Basquete sobre rodas: as várias formas de superação
O jogo em que a vitória é apenas um detalheA equipe do basquete sobre rodas do Acre realizou mais uma atividade no último sábado na quadra da Praça da Juventude, no bairro Cidade Nova. A prática do esporte é uma demonstração de vários tipos de superação.
O Carlos Alberto é prova disso. Teve paralisia infantil e perdeu os movimentos das pernas. Mas, isso não foi motivo para abandonar tudo. Pelo contrário, com seus quase 50 anos de idade, ele esbanja saúde e alegria.
A cadeira de rodas é apenas um detalhe. Pois ele manda muito bem com a bola de basquete, e não costuma perder arremessos.
O evento de sábado faz parte do calendário de atividades da Federação Acriana de Basquete para Cadeirantes. O Marcio é o presidente da entidade e dos incentivadores do esporte no Acre.
Nos últimos anos, a seleção acriana já participou de várias competições fora do Estado. Em Rondônia, no encontro nacional, a turma mandou bem, conquistando a segunda colocação.
Em 2017, o Márcio revelou que a federação pretende realizar uma competição regional no Acre. Um baita desafio. Mas, o que é outro desafio na vida desses atletas, acostumados a superar todos os problemas?
O basquete sobre duas rodas tem suas regras. As dimensões da quadra e altura da cesta seguem o mesmo padrão do basquete olímpico. Para garantir a competitividade, a regra do jogo muda um pouco, já que o jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira.
As partidas acontecem todos os sábados na praça da Cidade Nova.